De acordo com a IASP (International Association for the Study of Pain), “dor é uma experiência sensitiva e emocional desagradável associada a dano tecidual real ou potencial, ou descrito em termos de tal dano”.
Ainda segundo a IASP:
– Dor é sempre subjetiva
– Cada indivíduo aprende a aplicação da palavra através de experiências “dolorosas” vividas.
– Experiências que se assemelham a dor, mas não são desagradáveis, não devem ser chamadas de dor.
– Muitas pessoas relatam dor na ausência de dano tecidual ou qualquer causa patofisiológica aparente. usualmente isto ocorre por razões psicológicas. usualmente não existe um modo de distinguir a experiência deles daquela devida ao dano tecidual se considerarmos o relato subjetivo. Portanto, se eles consideram esta experiência como dor, e se eles a relatam da mesma forma como dor causada por dano tecidual, esta deve ser aceita como dor.
Para entendermos um pouco mais sobre a dor, devemos ter conhecimento de alguns termos relacionados:
– Nocicepção: Mecanismo de detecção do dano tecidual por receptores, dando início ao processo que transmite a informação de dor
– Dor: É a percepção consciente do sinal nociceptivo. Transforma-se um estímulo em sensação.
– Sofrimento: Maneira individual de qualificar a sensação nociceptiva e/ou dolorosa, sofrendo influência de condições como medo, estresse ou ansiedade.
– Comportamento doloroso: É o modo de enfrentamento e relacionamento de cada pessoa com sua dor.
Dor, sofrimento e comportamento doloroso podem, em alguns casos, estar presentes mesmo na ausência de nocicepção.